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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Dica de filme - MILLENIUM


Na verdade, hoje a dica não é só um filme, são 3. A trilogia Millenium.


Noomi Rapace, na pele de Lisbeth Salander. A melhor atriz e a melhor personagem de todos os tempos! 


Millenium I Os homens que não amavam as mulheres

O filme é um misto de realidade e ficção... não sei explicar o que senti assistindo. Medo e raiva ao mesmo tempo, em saber que a crueldade humana (principalmente a masculina, infelizmente) existe de verdade. É notório que o filme explora este sentimento no telespectador, propositadamente. O grito da necessidade de justiça se faz presente a todo momento. 

A aparência andrógina e convincente de Lisbeth, na minha opinião, demonstra a competência da atriz que mergulha na personagem a ponto de nos fazer mergulhar junto. Impossível não se encantar pela sua racionalidade e sensibilidade ao mesmo tempo. Assim como do ator que interpreta o jornalista investigativo  Mikael Blomkvist. Os dois formam uma dupla dinâmica e são apaixonantes. 


A trilogia é composta por 3 filmes: ( I -  Os homens que não amavam as mulheres), Millenium II ( A menina que brincava com fogo) e o III ( A rainha do castelo de ar). Assisti o I e o II e não vejo a hora de assistir o 3.

Os filmes trazem um pouco da realidade do autor: Stieg Larsson (1954-2004). O escritor foi fundador e editor-chefe da revista sueca Expo, que denuncia grupos neofascistas e racistas. Especialista na atuação das organizações de extrema direita em seu país, é coautor de Extremhögern, livro no qual põe o assunto em evidência. Morreu em sua casa, vítima de um ataque cardíaco, pouco depois de ter entregado os originais dos romances que compõem a trilogia Millennium.


"Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, a trilogia Millennium é a mais bem-sucedida série policial dos últimos anos."


Sinopse: Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada — o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer.

Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada — o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a 
Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados — de preferência, os mais sórdidos —, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. 


Mikael Blomkvist  é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro.

No filme II, " A menina que brincava com fogo" Mikael vai fazer o impossível pra provar a inocência de Lisbeth. Mais uma vez o filme mescla amizade, amor e estupidez humana.


Minhas impressões: Um filme que causa euforia e mexe com nossos sentimentos. (Vi a versão sueca, pois se posso escolher, prefiro na versão europeia).  Para quem gosta de jornalismo investigativo, é um prato cheio. E para quem quer ver o II e III, indico que pegue a versão sueca, pois a americana não tem continuidade.

Minha nota: 10. 
É um filme muito bem " confabulado",  que testa nossos limites e nossa capacidade de julgamento e preconceitos. Que nos mostra que mesmo em um mundo tão cheio de gente covarde e escrota, existe gente disposta a fazer o bem. Gostei muito, apesar de, claro, ter momentos fictícios ao extremo. (Mas se não tivesse não teria a mesma emoção). Resumo dizendo que é fascinante e imperdível.